ESCOLHA DIFÍCIL

Mais do que ninguem gostaria que a solução para o diferendo Inglaterra - Irão fosse encontrada e resolvida a bem de ambos. Isto por razões pessoais, pelo conhecimento que tenho de ambos os países, pelos meus amigos e amigas que que por lá labutam diariamente e aos quais não interessa mesmo nada que haja uma aventura bélica passível de trazer a ambos amargos de boca profundos. Ninguém tem culpa que os "grandes" de ambos os países e povos não saibam medir até onde podem e devem ir. As locuras e percas de cabeça levam regularmente a atitudes que só nos transformam em acéfalos e animalescos seres.
Neste caso é-me particularmente difícil tomar partido, mas habituado que estou a todo o tipo de mentira e propaganda proveniente do Ocidente e dado que tem sido sempre desse mesmo Ocidente que a agressões têm início, arrisco-me a tomar partido pelas gentes e paragens Persas onde mau grado dizerem-se cobras e lagartos, nunca nos seus anos de existência atacaram fosse quem fosse. Infelizmente para os lados do Ocidente já não posso dizer o mesmo. Ao fim de 58 anos de vida as provas que tenho assistido estão à vista e não prevejo que tão cedo não percamos a mania de "castigar" os outros pela Paz, a favor da Paz, pelos Direitos Humanos e pelo horroroso Politicamente Correcto. Um dia levaremos um correctivo que ficará para a história e, ou me engano muito, mas acredito e admito que ele virá mesmo do Oriente.

Grande Sábado 24 de Março de 2007

Weeb Ellis Cup - Rugby

Ricardo Quaresma


O grande tareão aos cabeças quadradas flamões.


Não estava nada a contar com um Sábado destes.
Realmente alegramo-nos com pouco, mas alegramo-nos e tentamos explodir as nossas limitações e frustrações com feitos para os quais ou já temos um jeito adquirido (futebol) ou então são um facto inédito mas gostoso de amandar à cara aos outros (rugby).

O primeiro porque o "tareão" de 4-0 dado aos descendentes de Flamengos, Boer´s e outras cabeças quadradas do norte da Europa, caiu que nem uma luva após o mediático facto da "eliminação" ao fim de dois minutos de jogo do nosso Cristiano.

O segundo não pelo facto de se ter enviado pela borda fora a selecção do doce Uruguai (esta previlégio de ser ou descender de latinos não é seguramente para todos), mas pelo facto impensável de levar os Lobos Lusitanos ao estrelato da nobre arte desportiva que é o Rugby. Em Setembro poderemos vir a ser os bombos da festa mas que chegámos a um ponto que a maioria não vai seguramente chegar, isso dá-nos um gozo tremendo.
Se no futebol somos realmento o melhor que há no mundo (aquele golo de Quaresma foi sublime) no rugby vamos apenas começar a ser considerados mais uns do grupo dos melhores 20 do Mundo.
Não interessa se somos os vigésimos, mas estamos lá.











سال نو مبارک کشور ایران



21 de Março é o primeiro dia do Ano Persa (Farvardin).

A todo o povo do Irão desejo os maiores sucessos no campo do desenvolvimento social, económico e intelectual para o novo ano que agora se inicia (1386 da Hégira).

A todos os meus amigos Iranie ah, Saal Nou Mubarak.



یا مقالوب والاب نصار،
یا مدنر اللیل والنهار،
یا محول الحول والاحوال،
حول حالناالی الا حسن الحال




É de esperar o pior

Alinhar bem por baixo tem sido e de bom grado, o lema deste País. No que respeita aos nossos políticos de "estimação", estamos cada vez mais próximos do "lamaçal" ou "janaria" como um dia aqui afirmei.
Aquilo que se viu e ouvio na reunião do CDS/PP é grave e começa a assustar o pessoal. Só falta acontecer qualquer coisa como a "noite dos facas longas".
Não quero pensar que está para acontecer um regresso dos trauliteiros tipo Rio Maior tão do agrado de uma certa direita lusitana e pelos vistos tão da simpatia de Paulo Portas e seus esbirros. Vamos aguardar para ver! Mas é de esperar o pior!!!

Finalmente




Finalmente. Finalmente na Caparica o Mar galgou a pseudo barreira “atamancada à portuguesa” e progrediu algumas dezenas de metros como que avisando que se quiser quando quiser e sempre que quiser pode limpar o miserável aglomerado de barracadas e barraquinhas poluentes da vista e do bom senso de qualquer ser normal. Estou em crer que não vai levar muito tempo a chegar ao piroso tasco do Barbas e a acabar de uma vez por todas com a enxovia que são aqueles horrorosos parques de campismo.
O homem põem (e quase sempre mal), a mãe Natureza dispõe, ou antes, repõem a verdade dos factos com a inteligência normal das coisas evidentes!
Anseio por um dia ver as marés “limparem” toda a baixa da vila e chegarem próximo da falésia, desintegrando e destruindo toda a monstruosidade que fizemos de há quarenta anos para cá.
Não será para já, mas resta-nos a certeza que acontecerá, mais tarde ou mais cedo, quer queiram quer não. Para bem dos vindouros.

She´s leaving home, bye, bye.....

Este mes de Março de 2007 é para esquecer! Alguem que nós gostamos mais do que própria vida afasta-se como um por do sol.
Chegar a esta idade, ver e sentir que não foi para "isto" que tanto se lutou na vida, magoa muito.







She’s leaving home.
Wednesday morning at five o’clock as the day begins.
Silently closing her bedroom door.
Leaving the note that she hoped would say more.
She goes downstairs to the kitchen.
Clutching her handkerchief.
Quietly turning the backdoor key.
Stepping outside she is free.
She (We gave her most of our lives).
Is leaving (Sacrificed most of our lives).
Home (We gave her everything money could buy).
She’s leaving home after living alone.
For so many years. Bye, bye.
Father snores as his wife gets into her dressing gown.
Picks up the letter that’s lying there.
Standing alone at the top of the stairs.
She breaks down and cries to her husband

Daddy our baby is gone.
Why would she treat us so thoughtlessly.
How could she do this to me.
She (We never though of ourselves).
Is leaving (Never a thought for ourselves).
Home (We struggled hard all our lives to get by).
She’s leaving home after leaving alone.
For so many years. Bye, bye.
Friday morning at nine o’clock she is far away.
Waiting to keep the appointment she made.
Meeting a man from the motor trade.
She (What did we do that was wrong).
Is having (We didn’t know it was wrong).
Fun (Fun is the one thing that money can’t buy).
Sometimes inside that was always denied.
For so many years. Bye, bye.
She’s leaving home bye, bye.

Beatles (Srgt. Peppers Lonely Hearts Club Band)

CATARINA







امروز تولد کاتارینا بود. بیست و نه درد

او زیبا دخترم است،زیبا خورشید است و خواهد بود. از تو دوست دارم


Embora não tenhas passado o teu dia de aniversário com os teus pais, quero-te desejar na lingua que sempre gostei um dia lindo e muitos parabens pelos teus anos.

Quanto a fotografias consegui arranjar estas junto de quem, para além de ti, gosto muito; a minha mãe e a minha tia.
Um beijinho para ti Catarina e muitos Parabens neste dia 17 de Março de 2007.

JANARIA COMPLETA

Lodo é uma mistura de substâncias que geralmente se caracteriza por apresentar colóides e partículas provenientes de matéria orgânica decomposta em suspensão no meio aquoso. Muitas vezes o lodo serve de suporte ao desenvolvimento de seres vivos, que se beneficiam da eventual existência de nutrientes no meio lodoso.

Lembro-me de me ter de enfiar até à cintura dentro de camadas altíssimas de lodo que ladeavam as margens dos rios Geba, Corubal ou Cacheu, quando na Guiné defendia as costas e o sono de alguns "figurões".
Jana ou janaria é o nome que se dava a essa matéria orgânica cinzenta. Nojento.

Lembrei-me deste termo por causa da Universidade Independente.
Perguntar-me-ão porquê?
Nada mais parecido com o desenvolvimento de seres vivos em matéria orgânica decomposta do que a proliferação de duvidosas universidades (?) privadas que invadiram o nosso meio académico de há uns anos para cá.

Para ser sincero, sempre duvidei do ensino privado. Reconheço-lhe alguns méritos em países cuja tradição é bastante longa, mas em Portugal, nem pensar.
Nem pensar porque as ditas universidades nasceram em primeiro lugar para que se pudesse lavar umas valentes massas de ganhos ilícitos. A prova está nos escândalos da Moderna, da Independente e do que adiante se verá.

Depois porque os “filhinhos” de grande parte desses senhores campeões em ganhos ilícitos, não tinham capacidade de entrar numa Universidade Estatal. Tirar um canudo dá muito trabalho e a inteligência não ajudava muito esse tipo de betinhos.

Á conta das “luvas” paternas e maternas, lá se foram licenciando nessas universidades privadas em perfeitos e anedóticos anormais, provando de seguida que não é por acaso que este País segue de ocaso em ocaso até à escuridão final (e fatal).

Para além deste facto ficou pela enésima vez demonstrada a “inteligência”, a “transparência” e o brio profissional e empreendedor da nossa classe empresarial.
As desculpas e acusações esfarrapadas dos ex directores da Independente, lembravam-me nem mais nem menos que presidentes de clubes desportivos ou de autarquias useiros e vezeiros neste tipo de jogos florais tão ao gosto do País da Floribela.

Sejamos realistas, também não merecemos melhor.

Para além dos deuses


Enquanto nós, pequeninos de ideias, crentes e tementes a carniceiros e tal como nós pequeninos deuses, continuamos por cá a prendermo-nos com questões mesquinhas e muito terrenas, não conseguimos arranjar um pouco de tempo para admirar estas imagens de Marte e da sua atmosfera, prenuncio de que um dia, homens de outra dimensão intelectual muito acima daqueles que nos governam (o que é normal), serão as testemunhas de uma descida vitoriosa e em paz na superfície daquela que pode muito bem ser a longínqua salvação de alguma humanidade que tenha possibilidade de fugir da Terra tão poluída e tão mal tratada pelos seus bastardos filhos.

Esta imagem de Marte vista da sonda Rosetta faz lembrar as imagens do Paraíso e leva-nos a pensar e recordar como é bela também a Terra quando vista do espaço galáctico.
Se por ventura alguma nave de outra civilização interplanetária tiver essa oportunidade, jamais pensaria que na beleza do Planeta Azul pudesse conter uma humanidade tão tenebrosa.








Lindo de ver

Se existe algo que me faça ficar de nariz colado ao televisor aos fins de semana, se há algo que me faça vibrar como mais nenhuma modalidade desportiva o faz, só um desafio de Rugby do Torneio das Seis Nações tem esse condão.

Confesso que perante a generosa entrega dos jogadores a uma arte destas, o fair play inigualável e a constante luta até aos limites da resistência física prestada pelos intervenientes de ambas as equipas, não conheço mais nenhuma modalidade desportiva cujos jogadores possam ser tão dignos de serem considerados autênticos deuses do Olimpo.

Comparar nos dias de hoje um jogo de futebol com um de rugby é o mesmo que comparar vinho a martelo com Moët & Chandon, nem que este seja do mais barato.

A presença do árbitro como maestro de duas orquestras tão afinadas entre si e tão dedicadas à luta, é o corolário de que estamos perante um dos actos desportivo mais belos que o homem alguma vez praticou.

A prova está nos recintos repletos com assistências que variam entre os sessenta e os oitenta mil espectadores.

Como alguém um dia disse e com toda a verdade deste mundo “o Rugby é um jogo de rufias jogado por cavalheiros” e quer se queira ou não essa é a grande diferença; só verdadeiros cavalheiros o podem jogar!

Que depois do Torneio das Seis Nações venha rápido Setembro e o Campeonato Mundial de Rugby 2007 para nos deliciarmos.







"Sim" ganha com 59 por cento

Não costumo tecer grandes comentários nem comemorar o que quer que seja sobre o resultado final de referendos ou eleições. Prudência nos momentos de angústia ou de alegria são sempre louváveis. A vida continua!

Acato a derrota remetendo-me ao silêncio, actuando do mesmo modo quando de vitória se trata. Sempre fui reservado nos meus sentimentos. Raramente exteriorizei sentimentos de vitória quando obviamente esta acontecia
E isto pelo respeito que um adversário me merece. Aprendi quando praticava desporto federado, tanto no rugby como no squash ou na natação.

Em política é evidente que isto não é verdade. O referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez demonstrou essa realidade.
Sempre me cheirou a hipocrisia e jogadas de baixos sentimentos “caridosos” e pios lamentos lamecha por parte do “Não” e interessei-me mais directamente em saber até que ponto a hipocrisia, a sacanice das pessoas e de algumas organizações ditas “responsáveis” podem chegar. Não foi difícil concluir que vivemos num mundo normal de anormais.

A razão principal para que alguém se oponha à despenalização do aborto tem como base única a liberdade sexual da mulher. Desta ninguém me convence do contrário. O que vier a seguir, embora de peso importante, é de certa maneira acessório.

É com base nesta premissa que se assistiu por parte do “Não” a acções maquiavélicas de movimentos de evidente “caridade” duvidosa para com as mulheres que engravidam contra sua própria vontade, ao pseudo apoio de associações femininas (?), de tenebrosos movimentos “de vida”, políticos de honra duvidosa, sectores médicos de carácter corporativo/fascista, etc, etc.

Como cereja no topo do bolo vem a acção militante da igreja Católica. Mais uma vez saiu chamuscada!

É de se lhe tirar o chapéu. Nunca vi tantas freiras e “tementes ao senhor” a caminho das delegações de voto como ontem dia 11 de Fevereiro. Vinham inclusive em autocarros “previamente” e “cuidadosamente” alugados para levar essas “almas” bondosas e penitentes a votar no “Não”.

Entre outros mimos, vem-me à lembrança a acção de excomungar e ameaçar com o fogo eterno do inferno quem votasse “Sim”.
Isto só pode vir de mentes doentias, de organizações tenebrosas, diabólicas e terroristas (e ainda se tem a lata de falar em fundamentalismos religiosos por parte de outras crenças).

Pela primeira vez na minha vida perdi o respeito e a consideração por quem perdeu. Nem sempre podemos ser tolerantes. Há que ser duro para com esta gente.

Regozija-me e muito a vitória do “Sim”, nem que existam alguns pontos que eu gostaria de ver clarificados.

11 de Fevereiro

ای ایران
ای مرز پرگهر
ای خاگت سر چشمه هنر
دوراز تو آنرثیه نبان
ثاینده مانی و جاودان


11 de Feveiro de 1979
11 de Fevereiro de 2007

Vinte e oito anos de revolução, outros tantos de constante luta que o seu povo tem travado para se impor como nação respeitada e como potência económica e militar em todo o Médio Oriente.

Desejo ao Povo Iraniano os maiores sucesso na sua constante procura de melhors condições de vida para as suas gentes.
Que a solução de todas as suas contradições, sejam rapidamente ultrapassadas com o consensso de todas as suas gentes.
Como País e povo que conheço, ficarei sempre grato à amizade, à cultura, à música, à alegria que me proporcionaram e acima de tudo ao facto de me terem ensinado a falar a sua língua; o farsi.

Desejo à República Islâmica do Irão os maiores na senda do desenvolvimento das suas gentes.

Kheily mamnun Iran va khoda hafez









A Ramboiada

Em rápido andamento está a preparação de uma eventual invasão à Republica Islâmica do Irão.

Lê-se nos jornais, ouve-se nos noticiários e nota-se pelas provocações constantes por parte da Administração Americana, pelo posicionamento de mais alguns vasos de guerra no Golfo Persa, pelos crimes provocados em solo iraniano pela Mossad (um cientista iraniano foi assassinado pela polícia secreta sionista), e pelo que daqui para a frente se verá.

Não tenho veleidades nenhumas em admitir e infelizmente aceitar que mais tarde ou mais cedo outro crime contra a humanidade está para acontecer. Espero que este, a efectivar-se, tenha o devido castigo.

Do lado do Sol Poente os escrúpulos são muito poucos, o reconhecimento dos Direitos Humanos também só têm um sentido, o desrespeito e “orelhas moucas” ás constante afirmações das autoridades Iranianas em prosseguirem, com todo o direito que lhes assiste, á exploração das suas centrais nucleares por razões de necessidades energéticas é uma das muitas provas que a Ramboiada está em marcha.

Sempre fui um revoltado contra a hipocrisia ocidental e os seus criminosos jogos sem fronteiras.
Sempre contestei a maneira e o modo como o Ocidente e as suas “democracias” parlamentares avançadas (?) jogaram com a exploração dos meios produtivos de países considerados do terceiro mundo, já para não falar das suas próprias contradições internas.

Talvez porque conheço as realidades do Médio Oriente, porque conheço a Republica Islâmica, porque sempre me interessei por aqueles povos, por razões de amizades pessoais, por respeito, pela inteligência, cultura, dedicação e patriotismo impar das suas gentes e até por alguma mística que os envolve, não consigo concebe-los a serem ultrajados e ofendidos pela força bruta, estúpida e animalesca dos americanos e muito menos pelos seus cães de fila sionistas.

Pouco mais posso fazer do que gritar a minha indignação, fechar os punhos de revolta e sentir tristeza, profunda tristeza e impotência perante a preparação de tais factos.

Só uma esperança me acalma; sentir que esta aventura poderá ser o carrasco daqueles que após a vergonhosa invasão ao Iraque e de serem os protagonistas de uma das piores catástrofes humanas alguma vez vista, virem a pagar caro a eventual agressão.

O aviso está lançado até pelos opositores ao regime dos Ayatolás e pela própria comunidade imigrante iraniana nos Estados Unidos; se atacarem o Irão seremos todos iranianos.

Para bom entendedor meia palavra basta!

Pesadelo



Hoje é 17 de Janeiro de 2007. Daqui a um ano, falamos. Se calhar nem será necessário tanto tempo.

Imagino que a ida de mais 20.000 militares americanos para o Iraque, não representa mais do que utilizar aquela terra de ninguem mas somente do inferno, como uma plataforma de agressão à Republica Islâmica do Irão (as provocações já começaram).

Estou só a imaginar!

O Iraque é terra queimada, os poços de petróleo estão controlados, a confusão e o crime reinam à boa maneira do Far West, os rambos passeiam-se sempre que podem nas avenidas de Bagdad dando aos jornalistas a ideia que controlam alguma coisa.

As milícias iraquianas de facções contrárias degladiam-se num banho de sangue e num extase de destruição nunca visto.

Tipicamente um cenário de Apocalipse Now de Francis Copola.

Tipicamente americano.

Tipicamente de criminosos sem carácter.




Por trás deste cenário dantesco, os sionistas que se encontram na ténue linha que separa a sua (deles) destruição como país e a obrigação de atacar para sobreviver, planeiam um ataque surpresa às centrais nucleares Iranianas. O chamado o trabalho sujo.

Alguem tem de o fazer e melhor do que eles não existe seguramente mais ninguem. Mataram Cristo, so what?


Mas lá atrás estão já bem colocados os 20.000 da Cavalaria para dar uma mãozinha. Logística, dirá o pai de todos os males.

Não vá o Diabo tecê-las e os Iranianos responderem na mesma moeda desintegrando Tel Aviv. Ainda por cima com a prestimosa ajuda dos sofisticados armamentos fornecidos por Putin (abençoado que nunca se deixou levar pelos Mc Donalds).

Como se tudo isto não bastasse, o armamento a utilizar por parte dos agressores do mundo ocidental é de estalo; nuclear, profundo, inteligente, limpo e sem dor.

Só espero, anseio e desejo bem do fundo do meu ser, com o peso dos meus 58 anos que a resposta do outro lado seja a mesma. Que nada sobre para ninguem e que essa calamidade a existir, elimine de uma vez toda esta merda de humanidade!

Hoje é 17 de Janeiro de 2007. Quanto a este assunto, daqui a um ano falamos.


Madrid, te quiero mucho


Gosto imenso de Espanha, de tudo o que nos oferece a terra de Cervantes, Unamuno, Garcia Lorca, Goya e tantos outros que contribuíram com o seu testemunho de vida para que este País seja sempre uma referência intemporal; passado, presente e futuro.




Todos os anos, por uma vez que seja, atravesso a fronteira sem olhar para trás, para me deliciar nas praias quentes da Andaluzia, maravilhar-me com as paisagens doces da Galiza, admirar-me com o poder empreendedor das gentes da Catalunha e do País Basco e finalmente ver, estar, viver Madrid.

Madrid é seguramente a única cidade em todo o Mundo que eu trocaria de bom grado por Lisboa, por tudo, mesmo sabendo que o mar me faria percorrer distâncias superiores a 200 quilómetros.

Não me importava de por lá vaguear nas noites quentes ou frias, no meio das copas e bocadillos desde a Praça Maior a Cusco, assistir ao Sabina & Cia num daqueles pequenos teatros tão ao meu gosto e que inundam esta cidade de sonho e encanto.
Berrar a pulmões abertos no Vicente Calderon, pelo Atléti.
E mais, muito mais……………………………………..!
Tudo o que uma cidade feliz como Madrid pode oferecer!

Como diz Sabina; nos sobran los motivos y amores que matan nunca mueren.







































DE MOCA AFIADA

Aí está!
De moca afiada para a aquilo que melhor sabem fazer; bombardear, arrasar, invadir e matar.
E tudo sob a capa dos direitos humanos e da necessidade de impor aquilo que dizem ser a “democracia ocidental”
Enfim; todos sabemos muito bem as razões e não tenho vagar para repetir tudo aquilo que está dito e redito.

Para Bush não lhe custa nada enviar para o atoleiro do Iraque, mais vinte mil homens que desgraçadamente vão sofrer na pele o resultado da ignorância e as vistas curtas de um homem que vai passar à história como o presidente (???) mais irresponsável e ignorante que os EUA alguma vez tiveram.

Perdeu 3000 americanos.
Iraquianos já vão em 20.000 mortos.
Que siga a dança de sangue para alimentar estes malditos vampiros.

Entretanto Israel prepara-se para fazer aquilo que muito bem sabe e faz: o papel sujo. Bombardear alvos civis, matar à revelia, estropiar, etc, etc são atitudes que lhes cai muito bem. Aprederam bem com tempos passados.
Perfeito papel de mafiosos, mercenário e assassinos. Na perfeição e a EUROPA a assistir como de costume, impotente, a assobiar para o ar e a olhar para o lado.
Desta vez os Iranianos que se cuidem.

Bush com a derrota no Iraque a bater-lhe à porta e sem capacidade para impor a sua “democracia” onde quer mandar, espera que os sionistas correspondam com os seus deveres ao pagamento anual que o OGE Americano lhes concede para poderem subsistir numa terra que há quase 60 anos ocupam ilegalmente: são só 4 mil milhões de dollars.

Tanto num como no outro caso anseio e espero que nada lhes corra bem. E talvez tenhamos algumas agradáveis surpresas.

A perder, vamos ser todos nós com mais uma aventura irresponsável contra a humanidade preconizada por estes rambos sem escrúpulos.

Por cá, nada mexe; só telenovelas, talk shows, contestações sociais da treta, despedimentos de trabalhadores, o atraso nacional a andar para a frente, a cretinice das televisões e as prosas do nosso bem conhecido e anormal José Manuel Fernandes do jornal Público.
Parafraseando esta ignóbil criatura: que pífios seres somos nós!








Fantasmas

Com esta caça às bruxas que nos nossos dias se vulgarizou por parte de diversas entidades de prestimosos e píos princípios “humanos”, talvez ainda possa ter a esperança de um dia ver o Bush ser chamado a um Tribunal Internacional Mundial para ser julgado e condenado por crimes contra a humanidade (Iraque, Afeganistão, possivelmente Irão, etc e mais o que se verá).
Cabe-me o direito de assim pensar a partir do momento que, não havendo mais nada para escrever e procurar por parte da intelligentsia dos média e de bolorentos pesquisadores de sótão, se acusar a toda a hora indivíduos por “crimes do passados” e militantes de “pecaminosas organismos” de tempos idos.

Claro que é fácil compreender que falo na estúpida perseguição ao Arcebispo de Varsóvia Stalislaw Wielgus por ter pertencido a organismos políticos do regime vigente na Polónia na era comunista.

Tal como Günter Grass e Saramago (por razões políticas opostas, note-se), o Arcebispo de Varsóvia torna-se mais uma vítima dos ratos da história.

Outros tantos já foram “notificados” e obrigatoriamente têm vindo a assistir ao enxovalhar do seu nome e da sua vida passada fossem as suas tendências de meninice ou juventude ensombradas por ditaduras fascistas, nazis, nacionalistas ou comunistas.

Temos então os “puros” e “democratas impolutos” que procuram num afã nunca visto histórias que fizeram da humanidade aquilo que ela hoje é; um exemplo muito pouco humano de sociedade!

Todos fomos culpados, todos contribuímos e continuamos a contribuir para que os fossos da desigualdade sócio económica e a diferença entre ricos e pobres seja hoje maior do que há vinte, trinta ou quarenta anos.
Então para quê isto? Para quê esta perseguição fora de tempo?

Paira sobre nós o fantasma de Joseph Raymond McCarthy!








PORQUÊ??????


Não posso acreditar no que vejo através da TV.

A pouco mais de 20 metros de distância da praia morrem três pescadores. Perante a vista de inúmeras testemunhas e perante a ausência de socorro que, como habitualmente em Portugal, tarda em chegar.

Em tudo este miserável País tarda em chegar. Em tudo este miserável País é desleixado. Em tudo este miserável País tem de entrar em estado de choque devido às constantes asneiras que faz e ás atitudes estúpidas que as suas gentes tomam.

E nunca há culpados:
A Marinha não é culpada porque não tem equipamento apropriado.
A aviação não é culpada porque para além de não ter equipamento “está longe”.
Os bombeiros não são culpados porque para além de não ter equipamento não é função deles actuar no mar mas sim nos incêndios (e mal digo eu), etc, etc.

Nem sequer o cabo de aço aplicado para rebocar o pesqueiro para terra era o apropriado e “óh tragédia Lusitana”, rebentou!

Tudo a alimentar um cenário de angústia tão ao gosto das televisões da nossa ignorância.

Até os pescadores são culpados porque num País normal, minimamente inteligente e cumpridor de regras mínimas de segurança, estariam com coletes salva vida e não se arriscariam a pescar robalos junto à rebentação.
Que raio está definido nas leis que não o devem fazer.

E agora? Agora vem aquela bem portuguesa maneira de abanar os ombros e enviar as responsabilidades para cima de outrem que nem nós próprios sabemos quem poderá ser.

Entristece-me este País. Entristece-me este povo.

E é só uma questão de método, de organização e de respeito para consigo próprio.

BOM ANO DE 2007




Desejos de um Bom Ano Novo a todos.
Para nós Ocidentais, ou para aqueles que em todo o Planeta Terra comungam desta premissa, que 2007 possa nestes momentos iniciais do mês de Janeiro levar-nos a prever que as coisas vão mudar e devem mudar para melhor.
Lembremos o ano velho e o que de muito mau passou. Foi dos piores exemplos que jamais a Humanidade deveria seguir.
Procuremos cada um de nós contribuir diariamente para a salvação do Planeta, nem que seja com a alegria de ouvir os pássaros da manhã a cantar, como eu ouço no preciso momento em que escrevo.

A todos um BOM ANO DE 2007

Não, não foi o DAESH. Sabemos bem quem foi!!

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