Que seria de nós sem eles?

Os ditadores que a Europa adora
O que é correcto dizer-se;
A diplomacia económica não serve para avaliar direitos humanos. Serve para atingir resultados. Mesmo com ditadores à mistura.


E a asneira habitual de quem não vê ou não quer ver a realidade!
Ana Gomes dizia este fim-de-semana que era uma "vergonha" ter um ministro da República nas bodas de Khadaffi.

in Ionline de 7 de Setembro de 2009

Infelizmente é nossa obrigação saber viver com todo o tipo de gente, sejam eles bondosos, carinhosos, hipócritas, ditadores, terroristas (arrependidos ou não), banqueiros com/sem escrúpulos, políticos, jornalistas manhosos, etc, etc, etc!!

Se existe segundo o nosso padrão de comportamento, gente a confiar, segura, cordial e de princípios, igualmente existirão figurões que nos dão água pela barba, irascíveis, intragáveis, desumanos, enfim, incluamos os ditadores.



Nunca devemos deixar estes últimos de vista. Os nossos verdadeiros inimigos devem estar sempre sob o nosso alcance visual.
Tê-los sempre à mão, e uma vez por outra, passar-lhes suavemente, a mãozinha pelo pêlo, mesmo que muito nos custe, é uma obrigação de quem quer manter uma situação relativamente estável e propícia a que "eles", aos poucos, aprendam alguma coisa (nós também porque não somos assim tão bons como queremos fazer entender).

Queiramos ou não, será assim se quisermos manter o tipo de vidinha “europeia” e “democrática” que tanto nos orgulhamos (???).

- Reconheçamos que necessitamos deles (das matérias primas deles, claro está) mais que eles de nós!

- Reconheçamos que não podemos voltar aos “bons velhos tempos” (para alguns) da exploração colonial e que obviamente os fez ser como são hoje.

- Reconheçamos também que “eles”, sorrateiramente aprenderam connosco a lição e que estamos agora a pagar pelo mal que lhes fizemos em épocas anteriores.

Se assim for e com o andar dos tempos, talvez consigamos que “eles” venham finalmente para o nosso lado.
Não é seguramente, como é hábito nosso, a ameaçar, a armar em legalistas e puristas, a agredir, a invadir e a destruir-lhes o património que se melhoram as relações.
Com conversa até podemos ter surpresas, como foi a libertação das duas jornalistas americanas na Coreia do Norte.
Se continuarmos a armar em Rambos iremos seguramente e cada vez mais levar na cara, aumentar o número de mortes inocentes, sofrer dores e males incuráveis (já estamos a sofrer no Iraque e no Afeganistão) e voltando para casa de rabo entre as pernas, não nos sendo reconhecida nem nos cabendo qualquer moral nem força para acusar seja quem for.

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