Há limites para tudo

José Sócrates apupado por manifestantes que exigiram direito à negociação colectiva
(in Público de 30 de Janeiro de 2008)

Há limites para tudo. Mas lutas e contestações que são mais do que legítimas podem ser postas em causa quando se entrega a “palavra” a quem na maioria dos casos é apanhado nas “esquinas” e sem saber a razões que fundamentam a razão, utiliza a ordinarice verbal para agredir um membro do governo do País.

Começa a ser lamentável e intolerável que este tipo de manifestação "espontânea" e grosseira sirva única e exclusivamente para a ofensa alarve e pessoal ao 1º Ministro, goste-se ou não dessa pessoa.
Não me venham dizer que é um sentimento "revolucionário, popular, democrático e cultural", chamar de filho "disto e daquilo" em altos berros e guinchos animalescos no meio da rua a uma caravana governamental.

Provavelmente depois da lamentável cena e da organização promotora do evento da nacional-ordinarice dar de agradecimento umas palmadas nas costas aos intervenientes, esses maganos vão de seguida comer umas sandes de coirato, beber uns canecos e limpar a boca besuntada de gordura com as costas da mão como se impõe a alarves deste tipo, convencidos que ajudaram à luta contra o Governo de Sócrates!
De "olhos" esbugalhados e sentimentos necrófagos os pivots das nossas tristes TV´s cobriram este espectáculo de divina estupidez e à imagem do que foi o caso de Alijó prospegaram no éter esta imagem de degradante subdesenvolvimento popular.

É para els mais importante filmar esta seita do que a inauguração de uma nova fábrica de alta tecnologia. Enfim, há gostos para tudo!
Em Portugal não há maneira de se aceitar que as coisas têm de mudar e as mudanças muitas vezes doem a sério.

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